Governança de dados: o que é e qual impacto nos negócios

Informações corretas, de fácil acesso e ágeis para as tomadas de decisão. Entenda por que a governança de dados é, cada vez mais, indispensável para as estratégias das empresas. campo com o resumo da notícias

08 de julho 4 min de leitura

governança de dados: qual impacto para empresas

Garantir que os dados corporativos sejam confiáveis e seguros, e ainda, que estejam disponíveis no momento certo para que gerem insights precisos. Com o aumento exponencial do volume de dados gerados no mundo – somente em 2021, foram 35 trilhões de gigabytes, segundo estimativa do Social Good Brasil (SGB) – buscar uma abordagem moderna para a governança de dados tornou-se requisito obrigatório para as melhores decisões de negócio.

Embora as corporações tenham alcançado certo amadurecimento sobre a importância dos dados para as suas estratégias, de acordo a Seagate Technology, consultoria global em tecnologia, mais de 60% dos dados disponíveis para as empresas não são empregados nas tomadas de decisão.

O relatório Rethink Data da Seagate aponta, entre os diferentes obstáculos, desafios inerentes ao tratamento dos dados coletados e a própria segurança da informação. É nesse cenário que a governança de dados desponta ao fazer parte da solução para diversos problemas relacionados ao tratamento de dados.

Mas o que é governança de dados?

Tendo como finalidade o tratamento dos dados como insumos ativos e tangíveis das organizações, a governança de dados é um conceito que engloba várias disciplinas, com foco central na qualidade de dados.

Para que ocorra a melhoria na valoração e na produção dos dados, essa área do conhecimento determina políticas, padronizações, processos, papéis, responsabilidades e tecnologias com o objetivo de acompanhar e monitorar os dados gerados, armazenados, utilizados e eliminados pelas organizações.

“A governança de dados é um sistema de direitos de decisão e responsabilidades para processos relacionados à informação” – Data Governance Institute.

Em encontro promovido pela TGV Tecnologia com gestores do setor público e da iniciativa privada para debater temas sensíveis ao uso de dados, Shirley Pimenta, coordenadora do Escritório de Governança de Dados e Informação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), destacou que os dados, quando tratados de forma sistematizada, orientados por políticas e diretrizes adequadas, com o cuidado devido e necessário, funcionam como um modelo da realidade e devem ser utilizados para orientar a tomadas de decisão nos negócios.

Governança de dados: resultados práticos

Agora, imagine as consequências para uma organização com uma governança de dados ineficaz. Como resultado, essa empresa teria dados de baixa qualidade, inconsistentes, difíceis de usar, sem integridade, nem sempre disponíveis para as tomadas de decisão e sob o risco de estarem em desconformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Nesse sentido, considere uma equipe de gerentes que precisa de dados oportunos para realizar um planejamento. As decisões estratégicas seriam assertivas? Um departamento que gerencia a cadeia de suprimentos de uma fábrica conseguiria diminuir os custos de fabricação sem a utilização de dados precisos? Quanto a uma agência de marketing, os profissionais teriam dados confiáveis para entender as necessidades dos clientes de determinado serviço?

É por isso que, cada vez mais, empresas de diferentes segmentos empenham-se em aprimorar suas governanças de dados, particularmente, quanto ao emprego de ferramentas tecnológicas de ponta, que permaneçam em evolução para acompanhar novos formatos de dados que surgem constantemente.

De acordo com a Gartner, empresa líder mundial em pesquisa e consultoria, até 2024, 30% das organizações irão investir em plataformas de governança de dados e análises, com objetivo de aumentar o impacto do uso de dados em suas tomadas de decisão.

Impacto dos novos modelos analíticos

Uma estratégia indispensável para garantir eficácia à governança de dados deve levar em consideração a aplicação de novos modelos analíticos e cognitivos capazes de prover inteligência acionável em tempo real sobre as fontes de dados disponíveis nas empresas.

Para alcançar o valor esperado a partir dos dados, é necessário saber:

  1. Quais são os dados importantes para o negócio;
  2. Como acessar e verificar suas fontes;
  3. Como aplicar análises e modelos;
  4. Como adaptar os processos em função da informação;
  5. Como apresentar os resultados para poder visualizá-los, explorá-los ou conectá-los.

Na TGV Tecnologia, dispomos das melhores tecnologias e contamos com um quadro robusto de especialistas em análise de dados, capaz de explorar todo o potencial dessas ferramentas. Como resultado, a análise dos dados impactará de forma dinâmica nos processos operacionais e nos negócios. E quando os dados são transformados em ativo, a governança está garantida.


One thought on “Quem disse que time na retranca não faz gol?

  1. Me Chamo Mayara Martins moradora do sol nascente Mãe de crinacas q partiicpa do projeto,só tenho agradecer a vcs por tudo isso q vcs fazem a nosso filhos, é muita gratidão ter uma pessoa que olha por nois…..pbrogada de coração

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